RUBIACEAE

Rudgea discolor Benth.

DD

EOO:

0,00 Km2

AOO:

8,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie nativa, endêmica do estado do Rio de Janeiro, coletada na Serra do Tinguá, no município de Nova Iguaçu (H. W. Schott 5310) e no Jardim Botânico do Rio de Janeiro (J.G. Jardim 4238).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2017
Avaliador: Raquel Negrão
Revisor: Rodrigo Amaro
Categoria: DD
Justificativa:

Espécie descrita em 1850, com apenas duas coletas de localidades conhecidas, sendo uma delas histórica, referente ao material-tipo coletado na Serra do Tinguá, no município de Nova Iguaçu e a outra referente a uma coleta mais recente, do ano de 2004, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Considerando as lacunas de informação específica sobre ecologia, distribuição e ameaças incidentes, não foi possível avaliar o risco de extinção da espécie.

Último avistamento: 2004
Possivelmente extinta? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Linnaea 23: 460. 1850

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: bush
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial)
Fitofisionomia: Floresta Ombrófila Densa
Habitats: 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane Forest
Detalhes: Arbusto, terrícola, ocorrendo na Floresta Ombrófila, na Mata Atlântica (Bruniera e Zappi, 2014)
Referências:
  1. Bruniera, C.P.; Zappi, D. 2014. Rudgea in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB14251>. Acesso em: 27 Abr. 2015

Reprodução:

Detalhes: A espécie foi coletada com frutos em março (J.G. Jardim 4238).
Fenologia: fruiting (Mar~Mar)

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 2.3 Livestock farming & ranching locality,habitat,occupancy,occurrence past,present,future local high
Áreas não urbanizadas, mas que não mais possuem as características originais de sua vegetação, são comumente utilizadas para as atividades agropastoris, tanto no interior quanto nos arredores da Reserva Biológica do Tinguá (Teixeira, 2006). As Florestas Ombrófilas Densas de baixada ou de Terras Baixas (até 250 m de altitude) das proximidades da Rebio foram totalmente suprimidas para dar lugar a pastagens e monoculturas, e hoje se encontram reduzidas a menos de 7% de sua cobertura original (Carvalho et al., 2006).
Referências:
  1. Teixeira, L.H. dos S., 2006. Plano de Manejo da Reserva Biológica do Tnguá. Brasil. Carvalho, F.A., Nascimento, M.T., Braga, J.M.A., 2006. Composição e riqueza florística do componente arbóreo da Floresta Atlântica submontana na região de Imbaú, Município de Silva Jardim, RJ. Acta Bot. Bras. 20, 727–740.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 1.3 Tourism & recreation areas locality,habitat,occupancy,occurrence past,present,future local high
No entorno da Reserva Biológica do Tinguá, existem áreas particulares utilizadas por sitiantes, que buscam lazer e descanso, ou mesmo para fins comerciais. A região da baixada é pouco beneficiada por áreas de lazer. A população a buscar áreas ainda conservadas para banhos de cachoeira e outras formas de lazer e contato com a natureza (Teixeira, 2006).
Referências:
  1. Teixeira, L.H. dos S., 2006. Plano de Manejo da Reserva Biológica do Tinguá. Brasil.

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1 Land/water protection on going
A espécie foi coletada na REBIO do Tinguá (H. W. Schott 5310) e nas matas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (J.G. Jardim 4238).